Minha Calma
Não consigo conter a esperança
Que cresce feito erva daninha em meu peito,
Teimando em cobrir-se de temperança
Mas que segue se espalhando sem jeito...
Não consigo transformar o amor
Que se arraigou fundo no meu coração,
Cego pela intensidade luminosa da tua cor
Desbravador consorte da nossa união...
Não consigo paralisar meu encantamento
Que se corrobora na tua personalidade,
Nas nuances do teu olhar de firmamento
E me torna este ser repleto de amabilidade...
Não consigo escapar desse sentimento
Que dominou intrinsecamente minha calma,
Me aprisionando em um único pensamento,
O tão desejado amálgama da nossa alma...
Roberta 14/06/2018