No olhar no Oceano
No olhar, ascendente como as faíscas de um farol, no ritmo que se impõem as mares de um oceano, me abriguem e me esquente sobre a cama surrada de um olhar.
Na audácia remota de uma raiz perdida em solidão, prefiro ser a sombra do amargo remédio invadindo o Atlântico em busca de respostas, icebergs se igualam nos obstáculos à qual me submeto perante um olhar.
Nas tempestades dou a última gota de sangue, sou filho de Pousedom, pois se um laço me fizestes enxergar a derrota, daria a força a vitória entre correntes corrompias na sede deslumbrante do furacão em forma de paixão.
Ele nunca me viu, não me vê, mas se arrepia ao me sentir , como se estivesse invadindo esse olhar, doce, sutil, imaculado, nem tão pouco ignorado, mas sim na esperança do dizer que te amei, amo, no despistar...... no olhar.
De: Camilla Rossini