Da efemeridade dos dias à excelsitude de estar ao lado teu

Da efemeridade dos dias à excelsitude de estar ao lado teu

Soturno! Os dias arrastavam-se soturnos

Cada passo denso

Carregado dum pesar incognoscível

Donde paradoxalmente vertia risos

Risos contaminados

A efemeridade era tal

Que chegara a ser risível

Minhas falas, Ah! Cada vez que penso

Cada novo passo

Deste emaranhado que vivi

Vivi de forma patética

E nem toda poética jamais poderá definir

O tolo obstinado que fui

Mas o sol brilhou

Brilhou no lugar mais escuro

Irradiou sua luz esmeralda

No âmago de minh’alma

E meu coração se apaixonou

Plena e intensamente... E canta a toda gente

A pureza de amar

A excelsitude translúcida dum sorriso

Onde a alegria contagia

Espalha-se pelo espaço

A garganta rompe em soluços

O choro sincero daquele enamorado

Com o agradecimento mais puro

Te amo e sempre vou te amar!

Eduardo Benetti

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 02/08/2018
Reeditado em 02/08/2018
Código do texto: T6407822
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