“Senhorita Trevas”

Nos cabelos não traz o ébano

Nem a noite em tuas pupilas.

Mas dentro de seu olhar sereno

Nas trevas , sádica , tu sorrias...

A ironia te acompanha

E nos torpes caminhos da vida

Tu és criança sem manha

Não choras a lágrima caída.

No entanto , sei que és carente.

Só precisas aprender a amar

E sentir a alma sorridente,

Feliz, tão simplesmente,por doar

Vem! Fujas das trevas, ó amada!

És cruel, fria , e inconstante,

Mas desejo-te como esposa.

Não importa o alheio pensar

Pois das trevas és errante

Dos meus devaneios , meu despertar...

Desejo-te , ó amada!

Valter Vargas
Enviado por Valter Vargas em 06/09/2007
Reeditado em 17/05/2008
Código do texto: T641312