SOBRINHATHUS...

Toco as estrelas com as mãos

E lembro deste menino, lembro dele

Sua bola gabola, tem a lua por conpulsão

Por sua altura

Sua brandura

Sua criatura

Ele brilha na noite escura

Pensa alto em sua loucura

E em contralto seu silencio sua contratura

O sol da liberdade cintila em sua cortada

Menino homem desde que nasceu

Nunca desistiu de viver

Quase dá pra ver suas asas

Imaginarias em voos alados

Forte na sua ossatura e no seu gingado

Olhar de águia em sua avó guia

Em seu pai enguia e em sua mãe cotovia

Tudo faz parte de sua magia

E assim este menino homem se cria...

Observador como olhos do criador

Se enaltece no semblante da primavera

Desde pequeno um gigante à vera

Sobrinho sublinhado de minha célula

Meu sangue onde poça alguma não coagulo

Sigo nele fluindo de orgulho e em molécula

Moleque comportado importado de Deus

Mergulho nele e vejo meus ancestrais

Não sei se me honraria por isso

Mais o acho entre cartas um ás

Depois de um quarteto desfeito

Veio a ser um quarteto novamente

Falo entre os Carvalho homens

Nuvens passam, chuvas caem...

Mamamos do mesmo peito

Onde o leite é rapadura

Assim somos todos nós

Que estamos entre o tempo ventre e o coração

Entremente o pó o colocou entre nós novamente

Por isso pra ele foi muito difícil por aqui ancorar

Ele veio de uma outra dimensão

Porque mesmo entre os anjos

Um precisa cair de sua constelação

Para outros libertar

E este avatar

É um deles...essa é sua missão!

Jasper Carvalho
Enviado por Jasper Carvalho em 23/08/2018
Código do texto: T6427221
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