Nubente flor

Mulher

Bandida bela que me traduz um canto de solene amor

No conto um ponto. E na noite entreabriu-se um reposteiro. . .

E da alcova saiu um bandido- cavaleiro Inda beijando-a.

Mulher malandra... Era ela era ela a morena bandida,

bussola da malandragem, assim decomponho-me.

E, grito:-

Ela o germe – que faz a palma,

É ela a chuva – que faz o mar!

Pouso de um riso na nubente flor. Assim,

Vive do mel – a que se chamam “crenças”,

Vive do aroma – que se diz “amor”.

Soletrando bandida com fantástico ardor!

SedutorBandido
Enviado por SedutorBandido em 31/08/2018
Reeditado em 06/10/2019
Código do texto: T6435103
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