Nubente flor
Mulher
Bandida bela que me traduz um canto de solene amor
No conto um ponto. E na noite entreabriu-se um reposteiro. . .
E da alcova saiu um bandido- cavaleiro Inda beijando-a.
Mulher malandra... Era ela era ela a morena bandida,
bussola da malandragem, assim decomponho-me.
E, grito:-
Ela o germe – que faz a palma,
É ela a chuva – que faz o mar!
Pouso de um riso na nubente flor. Assim,
Vive do mel – a que se chamam “crenças”,
Vive do aroma – que se diz “amor”.
Soletrando bandida com fantástico ardor!