Aquela casa

Nos meus áureos tempos de criança

Eu e alguns amigos de infância,

Lembro bem, subíamos naquela árvore.

Todos os dias ficávamos pendurados

pulando de galho em galho feito símios;

Desafiando o perigo que vez por outra,

Os galhos quebravam e íamos ao chão

Não raras às vezes sem arranhões!

Hoje olhando para ela, linda,

Com suas flores belíssimas e esquecidas,

Lembro também que aquela casa

Outrora cheia de vida,

De gente circulando, entrando e saindo,

Viajantes, andarilhos...

Hoje quase sempre fechada.

Ela guarda na memória do tempo

Um passado de glória,

De grande efervescência cultural.

Edilberto Abrantes
Enviado por Edilberto Abrantes em 23/09/2018
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