Dália
Ela é um invento de mar
com cheiro de onda nua
e essência florida.
Se molhou com raios de sol
numa elegância quase exibida.
E eu a vejo como louca...
cujo vento balança os cabelos
abrindo o rosto que joga no ar
um olhar penetrante
que desconcerta meu poema
e põe minha ação em pedaços,
deixando meu sonho do jeito que eu gosto:
uma tremenda aventura em desordem.
Tudo se resume e se assume
numa só mulher,
numa só visão
a fazer bombear desejos
no meu cálido coração.