SOU!

sou o vento frio que toca teu rosto

a brisa leve que te acalma

sou o resplandecer de tua alma

o andar do teu caminho

sou a memória do teu sorriso

a lembrança de uma tarde tua

sou a verdade nua e crua

o teu julgar impreciso

sou a metade que te completa

o arrepio que te consome

uma sigla, um codinome

na tua verdade incerta

sou teu fim e teu começo

o meio de puras loucuras

na nossa mente obscura

sou teu andar sem tropeço.

CRISTINA SAN
Enviado por CRISTINA SAN em 02/10/2018
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