SOU!
sou o vento frio que toca teu rosto
a brisa leve que te acalma
sou o resplandecer de tua alma
o andar do teu caminho
sou a memória do teu sorriso
a lembrança de uma tarde tua
sou a verdade nua e crua
o teu julgar impreciso
sou a metade que te completa
o arrepio que te consome
uma sigla, um codinome
na tua verdade incerta
sou teu fim e teu começo
o meio de puras loucuras
na nossa mente obscura
sou teu andar sem tropeço.