Água no deserto.

Perdi meus versos.

Como uma obra do acaso, eu perdi os meus versos.

E eu nunca mais vou poder reescreve-los,

Pois, não sinto mais as mesmas coisas.

Já me perdoei pelos meus crimes,

Não tenho mais pelo que lamentar

E se até mesmo a melancolia infinita acabar,

O que dizer da alegria momentânea?

Eu espero não estar tão morto, quanto eu acredito que estou.

Espero ter um fio de vida correndo em meu espirito.

Caso contrario, estou acabado.

Vou recomeçar do zero...

Caçar água no deserto.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 02/10/2018
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T6465625
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