A eterna busca

Por um motivo que não sei de onde vem

continuo buscando o que já se tem por perdido

como se lutasse com meu engano

tentando transformar em forma bela o certo em incerto

Esta dôr que carrego em meu sorriso amarelado, pasmêm, há nela uma gota de prazer

e o sofrimento, que já não existe, por existir fartamente, agora me vem calmo e destrutivo.

leve como vento de tempestade

que canta belamente, mas não se esquece de deixar por onde passa dôr e estrago.

Respiro em busca de vida

de afeto escondido

de sorriso tremido

de poeira antiga acumulada nos cantos de meu quarto e que pateticamente me trazem voce

E pensando em voce, onde andas?

dentro de mim?

Aqui sempre andou mas nunca habitou.

joao cardoso
Enviado por joao cardoso em 10/09/2007
Reeditado em 13/09/2007
Código do texto: T647075
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