Um outro dia.
Uma brisa sopra em meu rosto
Um bafo quente de verão,
Emanando um cheiro acre, como um refluxo.
Há tempos eu não tenho um teto cerúleo.
Cada vez mais, a noite se aproxima.
E eu me sinto cada vez mais pesado.
Carregando todo o peso de uma tristeza.
Quem está ao meu lado, sente um peso de culpa.
Então, tudo sente o peso do arrependimento,
Correntes não são necessárias de certo.
Há outras amarras, por muitos ignoradas.
Ainda se tem motivos para se sentir saudades.
Porém, aos poucos tudo vai morrendo
Linhas no horizonte são apagadas.
Amanhã, talvez seja outro dia.