Bolha de sabão

O eu-nascer que insta à noite

Prima por ser doutro dia

As marcas doces do açoite

De quem foi presa e fugia...

O eu-crescer que urge agora

Rima com a solidão

O seu versar foi embora

Na hora que eu disse não

O eu-viver que arde [ardia?]

É verso ardil noutra esquina

Um poema fez [ou poesia?]

Pra flor que deu-lhe a menina

O eu-morrer foi o fim

Da triste história então

O amor, as vezes, é assim

Uma bolha de sabão...

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 16/10/2018
Código do texto: T6477984
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