Mãe.
Uma mãe sangra
E os filhos festejam,
As ruas estão vazias e assim ficarão.
Logo, a festa se tornará velório
Assim que notarem que a mãe não voltará naquela noite.
Um pai está morrendo,
Os filhos o ignoram,
Como se almejassem a orfandade.
Amanhã, buscarão pelo pai
E não haverá mais do que uma lápide.
Todos brincam com uma cadela
E esta cadela está no cio.
Os filhos inconscientes com a orfandade.
Quando a realidade chegar com a primeira lágrima
Não haverá mais braços para os acalentar.