Socorro
Socorro
Queria poder amar o tanto que te amei
Sem essa dor que dilacera minh’alma
Esse calor que me arrebata a calma
Para lugar incerto que onde vai dar nem sei
Poder viver sem precisar ouvir a tua voz
Para me certificar de que na vida andas bem
Sem sequer necessitar querer saber com quem
Ora conversas, enquanto eu morro a sós
Ah! Quem dera poder sentir teu cheiro
Ver tua cara linda, sonsa, de traquina
De quem roubou o doce da menina
Quanto mais penso, mas sinto que em ti morro
Na ânsia louca de ver-te novamente
E se ora grito é pra pedir socorro
Justino Francisco dos Santos
Meus versos. Em 19.01.2016