O QUE VOCÊS QUEREM MESMO É TRANSAR COM AS TRISTEZAS

Tristeza desceu do céu e meditou no vazio dos Homens.

A vida é lágrima e ilusões de alegrias

Os seres Humanos buscam a si mesmo no espelho

E às lágrimas são fantasmas zombadores

Os Humanos são depressivos pelo tempo

E todos querem contemplar-se no escuro.

Existe uma ferida nos corações jovens

Morte e saudade nos beijos apaixonados

Depressão na alma da mãe que é maltratada pelo filho

Choro nas famílias moribundas sem paz e amor

E os anjos não sabem resolver o enigma do silêncio.

Os Humanos buscam amor

As fêmeas apanham por um carinho ao sangue

Muitas ilusões e metáforas das trevas

Não existe presentes de rosas somente socos e pragas

Os Humanos desconhecem a filosofia dos deuses.

Quando uma criança chora pede compreensão

Compreensão e medo se misturam no apogeu da reprovação

Mulheres querem ser amadas e sofrem suas paixões

No ar filosófico de pavor no amanhã solitário

Sou o contemplador das facas dizem os náufragos.

A música termina para todos os ricos e mendigos

A filha corta os pulsos de horror pela menstruação

Sangue e fertilidade nos olhos das bruxas

Os rapazes são heróis envoltos em drogas do suicídio

O suicídio é a escolha dos insanos, dos doentes e nisto são gênios.

Pardais caem mortos por tiros do desprezo

Gansos são degolados por um pouco de farinha da loucura

Porcos são amarrados no deserto da indiferença

Anjos são largados nus na cidade de zumbis famintos por Deus

O inferno não pode tragar de uma vez milícias de Santos.

Triste fim dos doidos por sexo

Final triste para os roteiristas da vadiagem

Malucos fumando fígados e corações sem fé

Virgens petrificadas pelo tesão da juventude

Os Homens são seres que bebem o próprio sangue com vinho.

Depressão e dor nunca é demais

Quando toda criação entender o motivo do seu fim seremos pó

Começa um dia e termina um motivo para morrer

Drogas em bacias de larvas esperando os escolhidos dos sonhos

Somos hereges preparados para a sentença dos hipócritas.

Tristeza é um sentimento que imobiliza

Não permite a razão falar, não permite um sorriso ser livre

Eu olho as flores e não sinto perfumes somente ciúmes

Pois a beleza da vida é contemplar as pedras e nelas ser esmagado

Pois a feiura da morte é crer que haverá no além uma vingança.

Lençóis cobrem os soldados famintos

Choro na alma que na hipocrisia à todos revela o paraíso

Somos tristezas de uma depressão que se contenta nas poesias

Ventos que levam mensagens aos juízes do cosmo; somos almas

O dia pede-nos paciência para morrer no infinito consciente.

Existe teias de aranha no fígado

Passarinhos presos em gaiolas; essa é a Humanidade que dorme

Fios de esperança que conduzem os mortos na aventura vil

Livros que escondem a sabedoria das maldições familiares

E espíritos dourados que vem do Sol para matar nossos espectros.

Homens negros na cadeia que comem migalhas da imbecilidade

Boca cheia de sangue que afoga os indecentes sem paz

Homens com violão nos bares que cantam músicas da agonia

Leões que recitam poesias no frio da perversidade

Os Seres Humanos são monstros que fadigam a mente dos poetas.

Carros cheios de corpos sem alma

Calor e mais calor que comrrompe os filósofos retardados

Calor de um dia sem esperança e pacifismos no coração

Eu olho as teias de aranhas que também me contemplam na morte

São aranhas das tempestades mentais; pois a depressão mata.

Sombras de criminosos fanáticos e malvados

Flores que perdem a beleza dos poetas sem entendimento

Falta um braço; falta um dente; falta uma verdade; falta uma razão

Os Homens que querem ir para Marte e não conhecem nem o passional do seu cavernoso cérebro...

São heróis da vida rebelde e sem mais alegrias nas transas.

O tempo termina: O amor cria mentiras; o desejo dos poetas é nada

Somos deuses que destroem os próprios rebentos estelares

Depressões que estilhaçam nas faces lágrimas e ais; somos nada

Contempla flor dos anjos o turbilhão de dragões famintos

O melhor da vida é: cortar cebolas e ir dormir com os cachorros...

Anjos existem: Anjos dançam na atmosfera da incredulidade

Somos nada... Somos a única verdade que desmerecemos: O nada

Comem almoços de sangue místicos e hóstias imaginativas

As famílias perderam o sentido só restou o estilete e os pulsos...

Um dia a lua vai cair na cabeça da Terra; e a Terra vai zombar-nos.

A boca fica seca, o coração arrasta a esperança e o amor... Nada!

Tristeza nos pede uma solução para a equação dos lunáticos

Vidas são feridas por espadas de fio cego, mesmo assim há dores

Jamais uma angelical noite de amor aconteceu nos espinhos

Somos cinzas da luz rejeitada por sombras das poeiras da carne.

Um menino conheceu sua situação afã: Os Homens são formigas

Virgens vislumbram os sóis de amores patéticos e proibidos

O sol é a poesia que iluminou letras apagadas pela dúvida

No corpo que se faz envolto no mistério cabalístico és aclamação

Pois os Humanos são as únicas estrelas que ganharam vida na dor.

Os olhos buscam sentido na senda que mata aos espinhos

Pedras no corpo poético: Este é a morada de Minotauros violentos

Os sonhos terminam quando não é necessário confiar nas trevas

Depressão de alienígenas num labirinto as gentes são galáxias sós

Os tempos da vida tristonha; és a melancolia das rosas murchas.

Somos estrelas...

Somos cebolinhas cortadas por mães

Somos estereótipos de uma fábula rude e malograda

Vamos parar na vereda da estrela polar numa subida de perdidos

Transemos na cama dessas flores do pecado: Um bolo de larvas.

Poesia é dívida dos velhos tortuosos pelo sabor que as letras dizem

Poesia; dívida crua. Poesia linda de sabores mendigantes... Nada!

Pois os sonhos abrem os portais no meio dia e à noite morremos

Tristeza não entende vida; tristeza não vislumbra pranto ou medo

Somos nada no caminho para o trabalho que é jogado nos trilhos.

Fogo e canção nas tardes... Fogo e água unidos na fantasia

A tristeza da mãe que chora as vergonhas dos filhos em pleno luar

Luares de moluscos que comem a fé de crianças ainda no ventre

Corpos esqueléticos que ao abrir das asas nos levam para Deus

O mesmo ser melancólico que num furacão de raiva chora sem paz.

Tristeza de horizontes mórbidos onde o céu e as núvens passam?

Somos essa dama, a lótus, que desabrocha nos olhos da Virgem

Donde na lama essa mesma lama convertida a pura água santifica

Melancolia em um quarto das sombras amigáveis; sombras nuas

No meu eu de poeta faminto; sem o consolo da rima: Sou nada!

O mesmo nada; que os famintos pela beleza poética mastigam...

Poesia de uma melancolia virtuosa; entre os desertos sem rimas

Sou tristeza com câncer na alma enternecida no furacão: Ó suave!

Machucado depois de uma surra e avança cego na ponta da espada

Matar-me-ei no eclipse da lua... Sou o visitante dos medos e ais

Doravante os orgasmos vulcânicos são ejaculações sem rimas

Mata! Mata! Mata! Mata os prazeres da lua de mel com a virgem.

Mata! Estraçalha a alma na depressão ingênua de nossas maldades

Corta ao meio os pesadelos da solidão! Clama! Clama! Aclama!

Pois os prazeres do ódio é um presente filosófico

Os poetas sonham: Os loucos se suicidam: Os pobres comem pães!

Permuta os sonhos com os sonhos vendidos por usura cara...

Avante! Homens no apogeu das íntimas guerras!

Lutem virgens! Pelo prazer dos gemeres Herméticos: Agora acabou!

Mayson Angélico Ser
Enviado por Mayson Angélico Ser em 28/10/2018
Reeditado em 28/10/2018
Código do texto: T6488382
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