CILADAS DO AMOR!

O amor nos apronta doces ciladas:

É como um caçador à espera de suas presas...

E nós, como animais selvagens postos em mata fechada lutamos, uivamos, mas... não conseguimos nada

Teus olhos faceiros. Procuravam-me

E eu me escondi desse olhar caçador.

Mas esses Olhos de caçada, enlaçavam-me ...

E quanto mais fugia mais rendida estava.

Corri.

Corri em disparada ... Teus olhos me perseguiram

Camuflei-me com as minhas facetas de camaleão e...

Tudo foi em vão... Camuflado estava o caçador:

Fui capturada. Capturada pelo Amor.

E fisgada estou nas mãos do ligeiro perseguidor

Imóvel, pasmada, enebriada...

Ah, que delícia

Que delícia de cilada d’amor!

GLÁUCIA ROSA
Enviado por GLÁUCIA ROSA em 12/09/2007
Reeditado em 14/09/2007
Código do texto: T649617