ANÁLOGO . . .
Nossos corpos, como corredeiras.
De um rio, desconhecido e selvagem.
Seguindo as margens.
Arrastando tudo.
Hoje depois de tantos desvios.
Sou este rio, entre choro e risos.
Sei que ele esta lá, perdendo forças
Como o destino esta impondo.
Eu também.
Más não se vá.
Pois somos dois.
Depois que me seduziu.
Não me abandone.
Ainda sou seu.
Trago as marcas vividas.
Deste amor que como o rio.
Marcou seu leito.
Trago no peito.
Misto de amor e dor.