Imortal
Oh ave imortal de negras tranças pele marmórea de azeviche, olhos de fogo selvagem a incendiar o inferno. Peço-te docemente em meditado verso a dissolver no ar meu corpo e alma agora mais que nunca te amo. Meia noite rainha da noite, dama do dia, sem nenhum ruído exala pelo ar tua alma plena no êxtase do ser, teu som teu réquiem transmuda a selva de desejos em relva amena!