Em edição de imagem poerdoe me:

A BRISA E A POETISA

A brisa refrescante acarinhou seu rosto
Assanhou seus cabelos e a fez sorrir
Nela, aflorou indescritível gosto
Despertou instintivamente o sentir

Embalou as folhagens num mágico dançar
Esparziu sobre ela a fragrância do amor
Sussurrou aos seus ouvidos um meigo versar
E a canção dos ventos suavemente cantou

Chegou a tardezinha e a brisa despediu-se
O Sol se escondeu com tamanha timidez
O coração da simples poetisa partiu-se
Ficou entristecida e solitária mais uma vez

Suplicante gritou: Não te demores, ó brisa!
Ao retornares, traga-me muita inspiração
Certamente alegrarás meu coração de poetisa
E meu EU poético se encherá de emoção.

MARIA MARLENE