Enquanto você me abraça
* óbvio que essa poesia foi escrita em 06 de novembro de 2018, entretanto, era tudo o que eu gostaria de dizer se voltasse ao referido dia que inspirou esse poema. não curto escrever desse jeito, mas não custa brincar com a inspiração de vez em quando.
enquanto você me abraça
e me deseja toda sorte do mundo
eu quero que esse abraço dure
que você entenda meu silêncio
porque as palavras fervem de desejo
nas profundezas do meu interior
não me deixe nesse corredor
continue me abraçando e não me solte
porque eu sei que se você me soltar
eu nunca mais voltarei a te encontrar
não importa o quanto corra o mundo
nesse abraço eu ofereço meu calor
e exprimo minha profunda gratidão
que reprime e empurra o choro pra lá
porque vou chorar a cântaros
quando você já estiver distante
e vou chorar a falta de você noutros lábios
noutros abraços frios e sem apego
procurando em corações vazios
perseguindo aquilo que não se compra
algo que entendo por sintonia
afinidade que se dá pela naturalidade
como a chuva de outubro que cai
sempre forte, na parte da tarde,
apagar você da minha história
é como dizer que depois da primavera
vem o inverno e não o verão
apagar você de um espaço que seu foi
por merecimento e sem intenção
e eu não quero pensar nisso agora
não enquanto você me abraça
não enquanto se aproxima do fim
a melhor época de toda a minha vida.
e me deseja toda sorte do mundo
eu quero que esse abraço dure
que você entenda meu silêncio
porque as palavras fervem de desejo
nas profundezas do meu interior
não me deixe nesse corredor
continue me abraçando e não me solte
porque eu sei que se você me soltar
eu nunca mais voltarei a te encontrar
não importa o quanto corra o mundo
nesse abraço eu ofereço meu calor
e exprimo minha profunda gratidão
que reprime e empurra o choro pra lá
porque vou chorar a cântaros
quando você já estiver distante
e vou chorar a falta de você noutros lábios
noutros abraços frios e sem apego
procurando em corações vazios
perseguindo aquilo que não se compra
algo que entendo por sintonia
afinidade que se dá pela naturalidade
como a chuva de outubro que cai
sempre forte, na parte da tarde,
apagar você da minha história
é como dizer que depois da primavera
vem o inverno e não o verão
apagar você de um espaço que seu foi
por merecimento e sem intenção
e eu não quero pensar nisso agora
não enquanto você me abraça
não enquanto se aproxima do fim
a melhor época de toda a minha vida.
- 06 de novembro de 2002*
* óbvio que essa poesia foi escrita em 06 de novembro de 2018, entretanto, era tudo o que eu gostaria de dizer se voltasse ao referido dia que inspirou esse poema. não curto escrever desse jeito, mas não custa brincar com a inspiração de vez em quando.