Sede
Engendro caminhos mágicos,
percorro veredas de cortar o som,
e deslizo em busca do prazer que me estira...
a sede latejante!
Encarcero-te no meu corpo em chamas,
grito emoções em suspenso,
macero-te a pele de gozo!
Afoga-te nas minhas vontades,
roça os teus sentidos nas horas da minha fome,
sucumbe à lava em que se me tornou o sonho!