Ah... Esses Amores!

Cada novo e abençoado amor,

Parece ser o derradeiro...

Aquele tal eterno,

Com o qual contamos desde o braço materno...

E como já dizia o poeta,

Todo o amor é eterno pelo tempo que dure...

Mas porque me sinto uma pateta

Cada vez que não consigo que perdure?...

O que será que buscamos

Em todos os parceiros que encontramos,

Enquanto o tempo se esvai

Gota a gota pela torneira da vida que cai?...

Tenho tentado entender o que acontece,

Mas parece que no amor o que prevalece,

Não é o quanto você se esmere,

Mas sim que nada dele espere...

Quanto mais o ansiamos...

Mas nos distanciamos...

Talvez ela seja um sentimento temperamental...

Ou até sobrenatural!

Só sei que todas às vezes que por esse sentimento sou invadida

Do mundo real me sinto banida...

Passo a fugir como bandida,

Temendo a próxima despedida...