Precisamos passar pela crucificação?

Eis a questão.

Acredito que sim,todos os dias sentimos o peso da cruz e o martírio do calvário,uns mais e outros menos.

Mas todos,digo todos, passamos por tragédias e traumas,uns são de fundo psicológicos e familiar, outros pela sociedade que em vestes de inquisidores, punem de forma letal os que vão contra as normas e os bons costumes.

Mas a lei continua cega e arcaica, em um País onde os bons são presos atrás das grades de suas casas, tentando proteger suas famílias, enquanto os bandidos e corruptos estão cada vez mais soltos pelo mundo a fora.

E todo preceito de hierarquia que julgamos vai por água abaixo.

E nos amarmos e desarmamos diante das dores do mundo.

Fazer justiça com as próprias mãos ou lutar contra moinhos de vento?

E na eloquência do destino,entre sorrisos e lágrimas,olhamos para o céu e perguntamos onde está Deus para permitir tanto sofrimento e injustiças?

E o silêncio ecoa na alma e o vento toca a pele,sentimos o arrepio.

Uma estrela brilha mais forte e ficamos hipnotizados e do nada começa a chover.

E da chuva percebemos que é Deus que chora ao ver o mundo que idealizou para o seu filho e através do livre-arbítrio ele nos concede o dom da vida e a responsabilidade que cada um carrega.

E o fardo tem que ser pesado mesmo para darmos valor a tudo e sermos gratos a cada amanhecer,a cada por do sol,a nossa família,namorados(as),esposos(as),amigos.

E preciso dar ao Homem o que é do homem e a Deus o que é de Deus.

E a minha vida já está nas mãos do Pai criador a muito tempo e em paz, eu aceito o meu destino.

Amém!