LAVRADOR . . .
Oh Deus . . .
No cabo da enxada.
De manhã ao quase anoitecer.
As mãos deste filho seu é calo só.
Seus pés rachados e desidratados.
Sua fronte queimada pelo escaldante sol.
Gotejada de suor.
Sua garganta seca.
Ele planta sem estar cercado,
Porque o pouco que lhe resta,
só da para a semente.
Nem sempre se alimenta.
Vivendo do ideal. de ver tudo que planta,
incluindo o milharal,
Alimentando a todos
Alem do litoral.
Rezando pra que chova,
Más não muito.
Vivendo sua luta de plantar,
Chegar ao consumidor final.
Ah se não fosse o atravessador ?
Os pequenos ganhos deste trabalho insano,
Seria frutífero.
sentindo as vezes no abandono.
Ainda tendo tendo Deus no coração.