LAVRADOR . . .

Oh Deus . . .

No cabo da enxada.

De manhã ao quase anoitecer.

As mãos deste filho seu é calo só.

Seus pés rachados e desidratados.

Sua fronte queimada pelo escaldante sol.

Gotejada de suor.

Sua garganta seca.

Ele planta sem estar cercado,

Porque o pouco que lhe resta,

só da para a semente.

Nem sempre se alimenta.

Vivendo do ideal. de ver tudo que planta,

incluindo o milharal,

Alimentando a todos

Alem do litoral.

Rezando pra que chova,

Más não muito.

Vivendo sua luta de plantar,

Chegar ao consumidor final.

Ah se não fosse o atravessador ?

Os pequenos ganhos deste trabalho insano,

Seria frutífero.

sentindo as vezes no abandono.

Ainda tendo tendo Deus no coração.

MIGUEL ANGELO DOMINATO
Enviado por MIGUEL ANGELO DOMINATO em 12/12/2018
Código do texto: T6525086
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