Utopia
 
 
Sinto -me embriagada, embora não tenha tomado nada,
deve ser o amor que domina meus sentidos
entorpecendo-me das mais doces ilusões.
Em devaneio esqueço quem sou e vivo à mercê desse amor
Sinto teu cheiro suave a invadir minhas entranhas,
cuja alma alucinada... do mundo é arrebatada.
Esse amor é vinho envelhecido que fez de mim cativa,
tornei- me prisioneira desse sentimento:
veneno que intoxica, mas  venero e  com o tempo só aumenta,
assim, vivo num limbo, um destino em desatino.
E, nessa Utopia que é amar eu vou seguindo.



Imagem do google.

Inspirada na bela poesia do conterrâneo e amigo João Passos.