QUANDO O AMOR NÃO ACONTECE, ACABA

 

 

     A palavra amor ás vezes vem carregada de um peso enorme, que muitos pensam que significa possuidor da pessoa amada, mesmo sem o seu consentimento; guardador de pensamentos íntimos acumulados durante aquele período em que esteve a sós; propriedade exclusiva da companhia do outro e escravizador da vida de ambos.

   O amor nasce com a gente ou é adquirido através do tempo?
   Não consigo imaginar que o amor machucou tanta gente, já fez loucura para o mundo inteiro; fez juras secretamente, escondeu-se por entre uma olhada e outra, e foi também declarado em quartos de hotéis aquele momento tão sublime sem fazer cerimônia.
   Quando surge de uma hora para outra é fascinante, encantador, paciente, poético, simples e delicado;
   Adormece sem querer dormir, amanhece para desvendar os mistérios de cada dia, sofre sozinho, calado para não dar a perceber aos outros que estou amando.
   No início é tão bonito, romântico, ás vezes exagerado, parece filme, novela das oito, se estiver dando certo, vale a pena ver de novo.
   As recordações desses momentos são incontáveis, o passado relembrado sem retalhos, não apaga da memória os tempos felizes que viveram juntos.
   O primeiro beijo então, ninguém esquece; o passar das mãos naquele lugar que não devia, e pedir desculpas suavemente perto do ouvido dela, e esperar o retorno dizendo: “isso não vai mais acontecer”. Depois de alguns meses, acontece a mesma coisa; é incrível como a memórias de muitos são falhas.
   Marcar aqueles encontros escondidos é o método favorito; as horas parecem que chegam mais rápido o murmurar do: “fica mais um pouquinho”... “amanhã nesse mesmo horário depois que sair do colégio ou da faculdade”.
   Da vontade de não deixá-la ir embora, os beijos são mais prolongados, os abraços mais apertados e aquela adrenalina nessas horas, está lá nas alturas.
E quando perde a condução para ir embora, é que a coisa fica mais quente, calafrio, o suor escorrendo pelas pernas, a blusa colada no corpo; vamos dar uma paradinha para respirar agora?
   E quando o amor torna-se paixão? É loucura demais!!!
   E quando aquele indivíduo que não sabe, nunca viveu um grande amor, mata; isso não é amor e sim homicídio; ninguém pode morrer de amor, se isso acontecer é machismo.
   O amor não acontece, acaba; quando a outra parte acusa as consequências providas da infantilidade e imaturidade não conseguem chegarem a um acordo em comum. Relacionamento rompido precocemente. Que pena!!!
   Entre o bem estar e o querer para ficarem juntos, está o ciúme; atrapalha quase todos os casais que nem sequer pensam em resolver esse problema, sem brigas, nem discussões, saem atropelando tudo.
   Tanta mesquinhez, disse-me-disse que o stress chega de mansinho e se aloja na plateia, para ver o circo pegar fogo.
   Ninguém dá o braço a torcer, todos querem ter os mesmos direitos e acabam caindo na contradição, porque mais cedo ou mais tarde a traição virá á tona.
   Assim como amor chega para nos tirar o fôlego, também acaba quando as teses defendidas um do outro são argumentos contraditórios.
   Tudo depende de como você enxerga o amor; se é mais intenso reclama, se é escasso duvida; o que prevalece é como regar esse sentimento com dosagem de sabedoria e inteligência.
   A felicidade depende de mim mesmo de como lidar com a situação; ninguém pode destruir a felicidade de ninguém, ao invés de levantarmos paredões, fazemos pontes.
   Queremos cruzar o oceano a nado, mas não sabemos nadar, é difícil pode morrer afogado; todos nós somos dotados de sentimentos e emoções; quando a busca for maior do que a procura, podemos cair no nosso próprio abismo.
   O amor é grátis para todo o mundo; não se pode comprá-lo e nem negociá-lo a longas prestações. Carece de tempo e paciência, ousadia um pelo outro, compreensão, aceitabilidade e interesse mútuo.
   O que faz cada um de nós a não desistir, talvez seja o amor; uns tem mais, alguns tem menos e outros não tem nada.
     Vou aproveitar para dizer-te: Te Amo!!!
                                                                        
 
 
 
 
 
 
 






 

Celso Custódio
Enviado por Celso Custódio em 12/01/2019
Reeditado em 09/12/2021
Código do texto: T6549120
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