Sobrevivente da arte

Enquanto vejo a fonte de água,

Lanço-me até a sua essência.

Trago todos os nutrientes poéticos,

Para que meu ser posso ter calma.

Inspiro-me com intensidade,

Percebo o quanto o mundo tira,

A possibilidade de perder as palavras,

Aumentando as chances se viver esquecido.

Isso, faz do poeta,

Um sobrevivente da arte.

Cujo coração se desbrava na linguagem,

O espírito em sua plena verdade.

Quem garante o tempo,

Começar a não correr depressa?

É esta a razão de se pensar…

Como ir além desta loucura?

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 19/01/2019
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