Esplêndidos sóis habitam os teus olhos lindos,
Como astros que emitem imagens de sedução,
Refletindo fantasias, sonhos de amor infindos,
Sonhado por um deus lascivo, louco de paixão.
 
Nos teus cabelos, estrelas, doidas de ciúmes,
Competindo com o brilho que há no teu olhar,
Projetam pingos de luz, tais como vaga-lumes,
Coriscando pelas trevas de uma noite sem luar.
 
Mas foi nas mãos que um deus artista esculpiu,
No seu toque mágico no meu rosto afogueado,
Que eu soube a fonte da verdadeira felicidade.
 
Sinto-me agora como um Lázaro que ressurgiu,
Daquela fria cripta na qual um dia foi sepultado,
Para outra vida, onde tudo é prazer e novidade