BRISA
Brisa quente
o sol adormece no mar.
Espero de ti o crepúsculo.
Estrelas brilhantes no céu,
a lua cheia e tu regressavas
Paisagem dourada, pelo vento destelhada.
Onde rompe o véu do amanhã e a tarde chega graciando, enquanto a noite ainda espera o abrir das cortinas para entrar em cena.
Sedento de mergulhar no teu olhar,
Sedento de acariciar teu rosto,
teus lábios de morango
desenhar carinhos na tua pele doce mel.
Aconteceu suave beijo,
um abraço ternurento
afagos no teu cabelo,
escutar delíciosas palavras.
Deitei-me por entre a relva onde só sentia o perfume das rosas
E no calor dos corpos, soprou a brisa tremulando as folhas dos coqueiros.
Senti a nossa pele,
na vibração dum só sentimento.
Brandamente deslizarmos no leito,
aconchegando nosso abraço.
E no deslizar das línguas nosso corpo estremece entre arrepios
Escutar ... a respiração,
o desejo sem palavras
de um poema de Amor,
versejando nossa paixão.