Cântaro de azeite

Cântaro de azeite

Tudo caindo,levemente,fininho cair de chuva de outono,

E me abrasa por inteiro,febril receio de escrivaninha e da

cama de cedro;Nunca te dei pra voares,suplícios ou andores!

Na mesa da cozinha,mesa de jacarandá,deixei xícara suja,

E era habitável,camisa presa no varal,e seu plantio de romãs,

As partes da aflição deixadas todas, tolas em papel de pão

Revelaram o incontido que te dei,no coração de tudo,o zinco!

Todo um claustro! um silêncio sem rimas,esse é o que conta,fel!!

MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 22/02/2019
Reeditado em 22/02/2019
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