Célere

Lá vai a mocinha qual jardim florido
Ah, se Deus a me desse
Com seus cabelos multicores
E multi espera nos lábios!
Nem sei o que seria de mim.

Aquela mocinha, meu Deus, é linda!
Me mitiga e crucifica
Todas as noites e todos os dias!

De poesia é a emoção da mocinha
Agonia ou aflição
Pelos quais a relva
Orvalhada rente ao chão.
São cisnes dóceis teus braços
Distante do ataque dum vulcão.

Eu amo aquela mocinha
Que vem e que vai
E mitiga-me noite e dia!
Enches minha vida
Querida sempre querida
Sem hora para aqui aparecer
Amor por ti nunca está em apuro.

Eu queria tanto aquela mocinha!
Eu queria sem demora, pra agora,
Aquela linda mocinha, passou foi embora.

Sem ambicionar tua aflição
O teu calvário tua beleza seja!
Eu queria sem duvida
Aquela mocinha que se foi...

Mocinha ventania, magia
Da pureza que a alma devassa
Viaja sobre a maré cheia
Aleia a tudo que em sua volta se passa.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 14/03/2019
Reeditado em 14/03/2019
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