Mania de romantismo

Eu já li tanto sobre o amor,

Shaeskespeare, e companhia

sei o que pode acontecer

lembro de uma poesia.

Já sei me precaver,

de todo o falso amor.

O amor é inevitável...

há razões pra amar

razões que tento, tento

Se eu não aceitar esse amor

meu corpo não vai respirar,

o coração no universo infindo

traz um amor irreversível.

Me impressiono com o mais simples sentido

pra mim a luz do sol,

só vê o dia,

se você se aproxima,

a flor da pele, que mania!

essa mania de romantismo.

Começo a ver as coisas,

e questionar o fim de histórias de amor

A gravura se desenha...

perfeição naquele amor

O reflexo da vida,

traça a mim, um amor que nõ está escrito nas estrelas.

Escrito.Só com a sensibilidade de um olhar verdadeiro,

que pode me tocar

muito mais que qualquer coisa.

O amor me olha.

Eu decorei as citações,

não é o mesmo amor?

Posso acreditar,

nada mais parce vivo

se não sentimos imprecisos

aquele jeito de amar.

De viver insegura,

pronta pra mergulhar:

no mar, na chuva

no sólido chão me jogar.

E se tudo der de contra?!?

e se esse amor, for um desencontro?!?

Ainda serei a tola,

que exagera o que sente

venerando juras e declarações

pra dizer, só pra dizer

mais manias de romantismo.

A maior desilusão, não ofusca nada

toda a grande canção

é um pleonasmo de noções de amor.

O amor é um difícil começo,

depois do começo,

o medo não apavora.

Quando se encara descaminhos,

não se precisa fingir que o sonho é realidade

porque numa esqueina,

há uma paixão discreta.

E meu amor acoberta...

qualquer problema.

Enquanto o dia não chega,

e as nuvens se preparam pro sol

Há uma lareira acesa

que reage e guarda um amor.

brenda
Enviado por brenda em 19/09/2007
Código do texto: T659879
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