O amor impossível

Tanto pelo sim... pelos nãos.

Ainda assim estais em mim,

caminhas comigo...

Confesso-te também,

sem ti não consigo.

Duas almas irmãs;

almas sentidas,

atadas a mesma dor.

A tristeza marcar o nosso amor,

Despedaçados versos, eu os recito.

Alma querida! Aqui fala meus lamentos.

Porque rosas jamais devem ser colhidas;

faça isso e levarás a minha vida.

O que serias para ti a minha morte?

A soma ferida das tuas saudades.

O nosso amor será sempre uma dádiva;

o belo sonho a pertencer ao céu.

Por isso lhe suplico, oh, minha metade!

Não te apagues,

conserva o teu lume.

Silencia a tua revolta;

liberta-te desta dor.

Inspira-me!

Por teu corpo serei bálsamo e perfume.

Por hora...chore,liberte o teu pranto!

Bendita às lágrimas que lavam a terra.

Derrame-as de forma leve da tua face.

Lembre-se, o verdadeiro amor não erra.

Espera-me...espera-me!

Liberte tuas saudades em favos de mel.

Porque os anjos hão de ouvir tuas preces!

Somente por elas novamente renascerei.

Uma nova vida... um novo jardim.

Serei sempre a tua eterna rosa.

Agora ore...,espere pelo dia que amanhece.

Fortifica teu coração, doe-se neste ato celeste.

O tempo já nos planta o porvir do amanhã,

e logo verás a matinal primavera.

Por hora, espera...espera!

Destino,

costura nossas vidas de uma forma tão cruel!

Autor: Francisco de Assis Dorneles

ChicosBandRabiscando
Enviado por ChicosBandRabiscando em 17/03/2019
Reeditado em 17/03/2019
Código do texto: T6600057
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