Meus medos

Meus medos me atrevo a dizer

É amar sem ser amado

Deixar de lado e te esquecer

E viver desorientado

Meus medos me dão segurança

Mas às vezes pegam profundo

Como no tempo de criança

Ou andança em um submundo

Meus medos viram poesias

Que saltam do coração em chama

E assim vão seguindo os dias

Sem esquecer a quem se ama

Meus medos me dizem que preciso amar

Mas de amar novamente tão cedo

Fico no canto a meditar, a sonhar

E então de novo me sinto com medo

Meus medos procuram viver

Para que eu possa me reconstruir

Pois algum dia irei morrer

Mas não posso, por isso, desistir

Desistir de amar novamente

Cujos medos me consomem

Preciso pensar à frente

Diferente, ser um novo homem.

Carmitto
Enviado por Carmitto em 30/03/2019
Código do texto: T6611571
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