E quando voltares... há uma encosta de grama macia como a seda, onde quero fazer amor contigo.
Há uma cascata e um leito fresco de rio - castiçal violento à margem da sede - a complicada sede das mãos, das bocas invasoras e quentes, da intimidade, da caudalosa luz de onde nascem os poemas, todos, ah todos os poemas em que quero lavrar-te inteiro a fogo !
E há, ainda às núpcias, um momento único, coroado a borboletas e a prata estrelada, de um céu que forjei especialmente pra ti, meu amor .

 






 
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 03/04/2019
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