A praia

Era um canto feito paraíso

O mar se arrebentava nas pedras

Que não se moviam

Ficavam lá, firmes, aguentando e enfrentando

As enormes ondas

As gaivotas, testemunhas, voavam em vigília por cima

Da espuma branca como copo de leite

Nos saímos da água, e fomos para um quiosque

Sentia o corpo fervilhando como as espumas

Entre um beijo e outro um drinque: a velha caipirinha

Era um brinde a aqueles momentos únicos,

Momentos eternos que não iriam se repetir jamais!

Mas que, como a relação do mar e o rochedo,

marcas ficariam gravadas em nossos corações por toda vida

jaeder wiler
Enviado por jaeder wiler em 05/04/2019
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