Folhas de Outono

Deitam folhas ao chão,

Como marcas deixadas pelo tempo

Caindo ao léu e em profusão

O amarelo chorou intempestivo tormento

O renascer prometido desnudou seu galho

E em toda sua nudez necessária

Dentro de um ciclo de outono frio

De uma esperança mesmo que temerária

Aceitou um destino de aspecto sombrio

Que ao ver tanta folha jaz suprimida

Obrigou-se a viver em um depressivo vazio

Com medo de renascer de forma constrangida

E mesmo após tanta falta de perseverança

Hoje não sei se brilha mais que o astro rei

Pois sumiu a maldita lembrança

No brilho de folhas novas que vislumbrei.

Dedico esta poesia ao meu amigo poeta, possuidor de uma delicadeza e de uma sensibilidade ímpar, que mesmo enfrentando provas severas consegue escrever com a alma, diante das lágrimas que cegam seus olhos, então, que ele nunca esqueça que nos momentos difíceis, o amparo de Deus o sustenta.

Morgana Mi
Enviado por Morgana Mi em 08/04/2019
Reeditado em 08/04/2019
Código do texto: T6618797
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