Não me deixe aqui sozinho

Sinto um calafrio transpassar minha espinha

Sentindo o aroma fúnebre de esclusa solidão,

O que acarreta o amanhecer não se prevê

Tampouco se adivinha

O que a existência trazer

Nada mais que notas ritmas do coração.

Hoje sofro um pouco mais que ontem,

Na esperança sórdida, de apagar atos regressos

Antes que a vanguarda de meus inimigos se montem

Viverei aqui ainda resgatando cada processo.

Não deixe sozinho

Preciso sentir-me vivo pelo amor, inspirar o ar da paixão

Plantarei em meu pomar o mais lindo azevinho

E calarei essas dores que clamam um auto perdão