Casamento

Concedo-te minha mão

E com ela irá minha existência

O que aprendi, sonhei,

As ilusões que por nós, abandonei

Concedo-te a minha alma

Tal a estrela D'Alva morre

Para o sol nascer

Pouco em mim morrerá

Para a nossa roseira florescer

Concedo-te meus sorrisos

Nas manhãs frias

Com cheiros de café

E choros de meninos

Concederemo-nos um ao outro

Devotos seremos

Do tempo

Construindo os tijolos dessa casa

Edificada em sentidos

Gozos, lágrimas e risos

Que sagramos ser o amor!

Madame F
Enviado por Madame F em 28/04/2019
Reeditado em 01/05/2019
Código do texto: T6634550
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