Das dualidades
Obra prima
Em seus traços, observo cada detalhe
Seus olhos refletem a luz que o Sol abraça
Na sua pele, emerge o odor de rosas e de pecado
Das entrelinhas
Surgem paredes que preciso adentrar
E, por um instante, sussurra “quebre essas barreiras e entre”
Sem medo, me aprofundo em suas fantasias
Do calor
Descanso em seus braços
Logo, adormeço...
E fico ao mistério de sua observação
Do momento
Muito além, insisto no silêncio do momento
Que faz o barulho não ter som...
O resultado são murmúrios de prazer.