A ti menina, meu único, incondicional e genuíno amor
Que o amor deste alucinado não imutes para ti em abraço álgido
Posto que em teu caro universo de candor raro fora amparo ávido
Quando me fiz ausente, hoje deparo árduo e fugir-me-ei pávido
Na aquiescência dos fatos declaro a dor que se fez amor cálido
Renda-se aos meus braços cândidos e nesta paixão agora embebe
És a miríade de sentimentos esplêndidos e eis-me aqui leve
Nesta concupiscência extingue os incêndios e far-me-ei breve
Na tua límpida fonte, sem estipêndios, gozo como quem atreve
Lastimoso que para extraordinário amor é curta a temporada
Carece-me o vasto dicionário à descrever esta alvorada
Ante fúlgido e vívido cenário ser-me-á única e bela amada
Voa com o tempo estacionário conservando esta emoção aflorada