XVI
Eu sou meu amor próprio.
Sou o que restou de um quebra cabeça
Que antes era o meu coração
E não me vendi ao discurso da razão
Sou o que sou e nasci para me amar
E a partir das confusões da vida
Tive que trilhar a cada batida do peito
O amor que o espelho me mostrava
E nada mais importante que amar
E me tornar o meu próprio amor.