Quem nunca?

As nuvens são como nossas paixões que seguem adiante e se desmancham com um sopro.

Mas ainda se deve olhar adiante e esperar que elas estacionem sobre a montanha como um manto divino. E daí subimos, como se fosse para agarrar aquela flor bem no fim da trilha. As vezes não há nada lá, mas temos que ir.

Pode se encontrar outras flores no caminho, porém se não é essa não arranque... Deve ser de alguém que ainda está por começar a caminhada.

A supremacia de se alcançar o que quer está no íntimo de cada um. O suor e o frio, o calor e a sede sumirão com a alegria do encontro. Há que se deixar encontrar e ser buscado nessa imensa montanha de árvores e pedras que olhamos e tememos.

O amor, às vezes, nos dá medo porque nem sempre é leal. A pesada balança do equilíbrio quase sempre pende para um lado. Para estar exata é preciso subir muito e enfrentar você mesmo. Nosso maior inimigo.

Scrittore
Enviado por Scrittore em 27/06/2019
Código do texto: T6683146
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