Medo de amar!

Ele chega de repente sem pedir licença

Quase sempre de surpresa e inesperado.

Não costuma justificar sua existência,

E quando aparece desafia o impensado.

O sobressalto normalmente é grande,

Atinge os distraídos e despreparados,

Principalmente aqueles desinteressados,

Ou quem sempre imaginou ser imune.

Com muita desconfiança e evidências,

Negam e desdenham com convicção,

Insistem em resistências como proteção,

Afinal, não aceitam serem eles o alvo.

São duros consigo mesmo pra não assumir

O que nunca confessaram saber existir,

Fazem de conta que nada é com eles,

Mas são traídos pelo sorriso e inquietudes.

As reações são de não querer admitir o óbvio,

De não aceitar olhar ou falar o que pensam,

Fogem do assunto quando questionados

E que podem driblar seus próprios receios.

De repente, medos, fraquezas e certezas

Vencidas suas resistências são enfrentados.

Afinal, é preferível tornar-se escravo do amor

À escravidão de não querer e poder amar.

Que venha o amor enriquecer seus dias

Com suas alegrias, sagacidade e energia,

Que fiquem pra traz todos os seus dilemas

E que o amor complete seu ideal de vida.

Herivelto (Veto) Cunha
Enviado por Herivelto (Veto) Cunha em 05/07/2019
Reeditado em 07/07/2019
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