Mediocridades Explícitas

Mediocridades Explícitas

O sim que cala é o retrato da alma que insiste em padecer.

É como se eu devesse levantar, gritar, mas insistisse em postergar, ser inanimado

Um sujeito que prima pelo engraçado, para não desagradar ninguém

E quem mais terei que agradar senão a mim, que vida muito breve tenho

E que não vivo nem mereço preocupar-me com a opinião burra da sociedade maligna

Que muito mais engana, disfarça, entretém a grande massa com besteiras desimportantes

Quando tudo que eu queria era um rompante, alguém que se revoltasse contra tudo isso

e, num instante, bradasse que já basta, que alienar é afronta a nossa alma

E que merecemos transcender, evoluir, espiritualmente crescer

Nos desenvolver

Sem nos desviar em mediocridades, leviandades, repleto nas redes nada sociais que temos

E absorvermos o que melhor a vida e o mundo há de nos oferecer

pode ser diferente, complexo o que tento falar, dizer

mas é um desabafo, um alarme, um grito

De quem já cansou com tanto descaso no nosso viver.

Chico Piancó Neto, 24/07/19

Chico Piancó Neto
Enviado por Chico Piancó Neto em 24/07/2019
Código do texto: T6703050
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