Pão e Circo

Sustem-se a iminência dos ventos temporais

Aqueles que tentam imprimi-los

Sem se preocupar no futuro

Com o tempo absolutamente de livre pensamento.

Aniquile-se vestígio do obscurantismo da atualidade

Que de verdade muito nos incomoda

Ao preparar poda à sapiência

Ceifando liberdade de conhecimento a pureza humana.

Em oração vos peço livremente que te aquietes

No cenário de esquete em esquete

Na tevê que só fala repete

Nas certeza de que lama é barro e não aluvião.

Esse falar pode ser do mundo, mas não desse torrão.

Ao moribundo já esfomeado no chão,

Castigado pela nobreza do campo e da cidade

A esse ser pensante pão e circo, de novo não!

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 22/08/2019
Reeditado em 22/08/2019
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