Então amor

Quando é amor a alma derrama

A razão desanda, o que era Lagoa

de água parada, torna-se rio

Fluido, corrente.

Amor o sacrifício, a fraternidade

O vínculo místico, inexprimível

Que extrapola a capacidade do

Verso em expressar.

O desejo louco em dar -se

em entregar... o desenfreio

Da Rocha solta rolando

Morro abaixo.

Amor é a sina da conquista

O prazer sublime em ter...

Quando perto

o tempo comprime em gotas de eternidade.

Longe o tempo extende

Em tortuosa infinitude.

O Amante quer salvar se

Da inconcebível condenação

De não ter, da perdição aflitiva

de não ser.

Amar é o encontro

Do Paraíso mítico não vivido,

É o saciar se toda e qualquer secura

Mesmo a sem vida fóssil.

amor é o resgate

Do outro passado desamor,

O fracasso do abandono

Dissipar da dor.

C Brito
Enviado por C Brito em 24/08/2019
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