Olhar Destemperante, o seu... Voilá!...
Se é que é me sabe
hoje é desejo de corpo sem pecado
decorado seu cheiro, seus pelos
repousar no seu colo o meu cansaço.
Deixa pra lá!
A esse seu olhar de
insuspeitada ousadia
novo e pronto para tudo
resisto não!
Como? Olhada e tocada e por acaso
um tal formigamento destemperante
vindo dum sentir, o mais profundo,
pare um espasmo. Voilá!
E esse ressoar se fragmentando
como o choque de uma centelha
batendo em um cristal
harmoniosamente, grito:
"Maravilha de olhar
que faz coisas
que só os olhos podem sentir".
Voilá!...
Se ao despertar, o tempo,
desafiando querer, fizer andanças
um dia de rotina.
Hora que o mundo envelhecia.
Incansavelmente fiel, porém
seu olhar, com argúcia diabólica,
cria uma possibilidade final:
a consciência da felicidade e da beleza recuperamos.
Se é que é me sabe
hoje é desejo de corpo sem pecado
decorado seu cheiro, seus pelos
repousar no seu colo o meu cansaço.
Deixa pra lá!
A esse seu olhar de
insuspeitada ousadia
novo e pronto para tudo
resisto não!
Como? Olhada e tocada e por acaso
um tal formigamento destemperante
vindo dum sentir, o mais profundo,
pare um espasmo. Voilá!
E esse ressoar se fragmentando
como o choque de uma centelha
batendo em um cristal
harmoniosamente, grito:
"Maravilha de olhar
que faz coisas
que só os olhos podem sentir".
Voilá!...
Se ao despertar, o tempo,
desafiando querer, fizer andanças
um dia de rotina.
Hora que o mundo envelhecia.
Incansavelmente fiel, porém
seu olhar, com argúcia diabólica,
cria uma possibilidade final:
a consciência da felicidade e da beleza recuperamos.
(*) Imagem: Pinterest
Tristeza do Outono (M.Legran) Saxofone