Aquarela
Nas asas do sonho voei, ondeei,
Mas não ouvi barulho do vento
No centro de minha atenção o amor
Que com louvor nossas vidas conduz
Era madrugada cálida, mas serena
Cuja cenário era de cerrado florido
Ungido pelo amor que sempre conspirei
Na imensidão deste meu ser tão tranquilo.
Vasta era alegria dos que taciturnos vivam
Obrigaria a beleza ao destino do clamor
Cuja nobreza tilintava ao frescor da ilusão.
Amo todas as aves, porém destaco o beija-flor
Que ao se aproximar da flor ricocheteia
Como fosse a planta parede sólida
Capaz de impedir um novo amanhecer...Albor.
E assim passaram os dias rumo à Primavera
Bonita que era na minha doce visão
A colpitar à dura realidade de então
A enfeitar o resto da vida de lindas aquarelas