Aquarela

Nas asas do sonho voei, ondeei,

Mas não ouvi barulho do vento

No centro de minha atenção o amor

Que com louvor nossas vidas conduz

Era madrugada cálida, mas serena

Cuja cenário era de cerrado florido

Ungido pelo amor que sempre conspirei

Na imensidão deste meu ser tão tranquilo.

Vasta era alegria dos que taciturnos vivam

Obrigaria a beleza ao destino do clamor

Cuja nobreza tilintava ao frescor da ilusão.

Amo todas as aves, porém destaco o beija-flor

Que ao se aproximar da flor ricocheteia

Como fosse a planta parede sólida

Capaz de impedir um novo amanhecer...Albor.

E assim passaram os dias rumo à Primavera

Bonita que era na minha doce visão

A colpitar à dura realidade de então

A enfeitar o resto da vida de lindas aquarelas

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 12/09/2019
Reeditado em 12/09/2019
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